Tuesday, July 31, 2012

Podemos ser "desnecessárias" como mães?

Por Maria Teresa Serman

Li o seguinte sobre o assunto:

““ A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo", várias vezes ouvi de um amigo psicanalista esta frase e ela sempre me soou estranha. Até agora. 

Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos. Uma batalha interna hercúlea, confesso.
(...)


Ser desnecessária é não deixar que o amor “incondicional” de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes. Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros também.(...)
O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância e na divergência, no sucesso ou no fracasso, com peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis. 

Pai e mãe - solidários - criam filhos para serem livres. Esse é o maior desafio e a principal missão.(...)
Convenhamos, é muito chato uma mãe eterna no nosso pé... Precisamos reconhecer, aliás, com muito orgulho que eles, os nossos filhos crescem, se tornam autônomos, e muito melhores que nós, Graças a Deus!

 Como diz o texto, é sinal de que fizemos um bom trabalho, quando percebemos que estamos sendo dispensadas e desnecessárias.


É hora de descansar e curtir a turma de preferência à distância... 

Lembre-se, muito melhor ser SOLICITADA que “OFERECIDA!”.

Este é um mosaico de partes selecionadas de um texto da internet, que resolvemos colocar aqui e comentar. Embora diga respeito bem de perto às mães como nós, com filhos já adultos, alguns casados, outros ainda solteiros e conosco em casa, se aplica com pertinência ao eu materno em geral. E ao paterno também, só que em menor intensidade e frequência - pais são visceralmente menos invasivos e viscosos que nós, pois as mulheres somos cuidadoras por natureza, por razões fisiológicas até, como fêmeas cangurus.

Estamos sempre limítrofes entre um amor desapegado e a necessidade fremente de garantir segurança e felicidade aos filhos. E quando se  casam, o cuidado deve ser dobrado, porque sogra metida é o coroamento da mãe possessiva. Ficar na sombra, se deixar quieta e ausente, significa perceber a exata medida do amor sem controle. Corremos o risco de ficar tão felizes com a nova vida dos seres que tão bem criamos, que queremos, às vezes, participar demais. É fundamental se examinar bem antes de ligar, aparecer, ajudar, perguntar, sugerir, e até oferecer.

Posso dizer que fiz isso hoje, quando minha nora me convidou para ir junto com eles à feira de gestantes e bebês, escolher os itens finais para a menininha que chega no fim deste mês. Eu já ocupei bastante "espaço" da tolerância dela, comprando aquelas coisinhas lindas e irresistíveis para mães e avós, e reconheço que me excedi, mesmo que minha santa norinha tenha gostado e ficado feliz com o que dei. Meu primeiro impulso foi aceitar o convite, mas me lembrei do texto que acabara de ler e disse que eles deviam ir os dois, aproveitar este momento sozinhos, ainda que seja o segundo filho. Ela não aceitou o argumento, disse que iria ligar para meu filho, pra ele me convencer a ir. Quando ele ligou, além dessa justificativa, disse que precisava realmente trabalhar no computador e ler, e ele aceitou, CONFESSANDO QUE SERIA BOM MESMO ELES TEREM TEMPO PRA FICAREM SOZINHOS!

Perdoem o tom confessional, só achei que essa experiência pode ajudar a outras mães, às mulheres que tentam o delicado equilíbrio entre seu lado protetor e libertador. Vamos continuar perseguindo um amor que aconchegue sem sufocar; acolha, mas não obrigue; dê um lar, sem mimo ou facilidades perniciosas.

Monday, July 30, 2012

Decoração de Vários Ambientes, com Parede às Riscas











Perguntas e Respostas: Dra Mannoun Chimelli - Adolescentes - Como educar? (Parte 151)


As perguntas estarão apenas com as iniciais dos nomes, para deixar bem a vontade nossos amigos. Podem fazer suas perguntas nos comentários.

1 – A. diz:O que fazer com uma filha adolescente rebelde porque estou grávida de um segundo filho, de outra união? Ela tem 14 anos e sempre foi a única neta, a única filha e agora terá que dividir.

RESP: Cara Sra. A. Aos 14 anos é natural a rebeldia de sua filha, não contra a senhora mas pelo fato de ser esta é uma das fases da Adolescência, que precisamos saber entender.

O fato de ser única filha e única neta durante 14 anos certamente tem um peso e também a situação de o bebê ser filho de outro pai...

Como vocês vivenciam no quotidiano a separação do pai dela e sua nova união ? Ela aceita bem a separação , frequenta a companhia do pai, a senhora fala bem dele ? Tem amigas, vai bem na Escola, tem responsabilidades em casa ?

Veja que é muito importante não incentivar o egoísmo natural no ser humano e - em geral - quando bem estimulados, os Adolescentes são muito generosos!

Penso que a senhora e o pai do bebê devem tratar sua filha com muito carinho, sem falar em ciúme, sem exaltar a necessidade de partilhar, mas elogiando suas boas qualidades, incentivando a que ela seja muito sua companheira, que a ajude, que seja um bom exemplo para o bebê e que vocês contam com ela para uma vida de união, de carinho, onde mais um significa multiplicar e não dividir!

 Evitem criticar o pai dela, explique- quando necessário -que a separação foi do casal e que  isto nada a tem que ver com ela, que deve continuar amando a ambos porque os dois a amam igualmente e sempre!

Não olhe com restrições para ela - viva cada dia com a alegria de ser mãe e participar do poder Criador de Deus! Dê à sua filha o bom exemplo de que a maternidade é um dom, uma graça, uma alegria, a mesma que a senhora teve ao esperá-la e o quanto a existência dela a faz sentir-se muito feliz!!

Boa sorte e fico a seu dispor, Mannoun 

Sunday, July 29, 2012

A avareza curada com manjares de ouro.

Uma boa história para contarmos as crianças para aprenderem a lutar contra a  avareza.

Conta-nos Plutarco que um rei, cuja paixão dominante era a avareza, limitava toda a sua felicidade em acumular grandes quantidades de ouro, empregando para esse fim seus vassalos nos trabalhos das minas e abandonando completamente a agricultura.

Os pobres súditos recorreram à rainha, implorando-lhe que pusesse fim a tal estado de coisas; e esta, compreendendo-os, recorreu ao seguinte estratagema para curar daquela paixão o marido: mandou fazer manjares e frutas de ouro e fê-los servir na mesa do monarca, como único alimento. Este, ao vê-los, revelou a maior alegria, mas. repetida a cena, experimentou desejos de comer verdadeiras frutas e pediu que lhas trouxessem.

--“ Os campos estão sem cultura” , respondeu a rainha, “porque só pensamos em extrair ouro da terra. Assim nada produzem, e oferecem – vos o único produto com que é possível satisfazer vosso gosto”.

Essa lição teve como resultado corrigir a paixão do rei e levá-lo a empregar parte de seu ouro em fomentar a cultura das terras, de que a sua avareza privara os súditos.

Do livro: Tesouros da juventude – volume 10

Saturday, July 28, 2012

Para refletir – Cora Coralina

Preciso dizer mais?
                                                   
                                 "Bondade também se aprende"
 
                                                                                CORA CORALINA

Eu não tenho medo dos anos e não penso em velhice.
E digo pra você: não pense.

Nunca diga: estou envelhecendo ou estou ficando velha.
Eu não digo.
Eu não digo que estou ouvindo pouco. É claro que quando preciso de ajuda, eu digo que preciso.
Procuro sempre ler e estar atualizada com os fatos e isso me ajuda a vencer as dificuldades da vida.
O melhor roteiro é ler e praticar o que lê.
O bom é produzir sempre e não dormir de dia.

Também não diga pra você que está ficando esquecida, porque assim você fica mais.
Nunca digo que estou doente, digo sempre: estou ótima.
Eu não digo nunca que estou cansada.

Nada de palavra negativa.

Quanto mais você diz estar ficando cansada e esquecida, mais esquecida fica. Você vai se convencendo daquilo e convence os outros.
Então silêncio!

Sei que tenho muitos anos.
Sei que venho do século passado, e que trago comigo todas as idades, mas não sei se sou velha não.
Você acha que eu sou?

Tenho consciência de ser autêntica e procuro superar todos os dias minha própria personalidade, despedaçando dentro de mim tudo que é velho e morto, pois lutar é a palavra vibrante que levanta os fracos e determina os fortes.

O importante é semear, produzir milhões de sorrisos de solidariedade e amizade.
Procuro semear otimismo e plantar sementes de paz e justiça.

Digo o que penso, com esperança.
Penso no que faço com fé.
Faço o que devo fazer, com amor.

Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende!"

Friday, July 27, 2012

REVISTA KAPA DÉCOR




Amigo não nasce pronto

Por Maria Teresa Serman

No começo da vida de uma criança, é preciso que os pais e seus cuidadores, babás, avós, parentes, lhe ensinem a se socializar. Isso inclui as "palavrinhas mágicas", desde que aprende a falar, e a ceder um brinquedo ou como pedir emprestado o do amigo. Respeitar o outro, até chegar a amá-lo , é um caminho em que os pequenos devem ser levados por mãos carinhosas mas firmes, pois o ser humano, por mais doce que seja o seu temperamento, conserva o egocentrismo sempre latente, pronto para dominá-lo. É a luta de uma vida, que, se iniciada bem cedo, facilita o relacionamento desses pequenos seres com o mundo, tornando-os aptos para reconhecer o próximo como alguém criado a mesma imagem e semelhança de Deus que eles.

"Quem encontra um amigo encontra um tesouro", diz a Bíblia. Esse "encontro" pressupõe atitudes fraternas de ambas as partes, embora, em certas épocas, uns deem mais de si do que os outros, é normal. Depois a balança se equilibra. Importante também é esclarecer que alguns colegas podem se tornar amigos às vezes para toda a vida, mas nem todos, por afinidade ou circunstâncias. E, de novo o nosso "mantra": não adianta querer que seus(suas)  filhos(as) sejam sociáveis se você é fechado em si mesmo e se nega a uma convivência generosa e aberta, porque o exemplo de amizade fiel dos pais mostra naturalmente como é importante conservar as próprias.

Porém, cuidado. Não se pode transformar uma criança introvertida e até tímida em estrela da festa. Não force, incentive. Se ela ou ele demonstra algumas preferências, chame estes para sua casa, onde se sentirão mais à vontade, ou leve-os para passear, deixando que eles escolham quem preferem convidar, desde que com a sua aprovação. Não os ensinem a julgar as pessoas, mas a perceber aqueles que têm valores em comum com sua família.

Há fases distintas nessa aprendizagem: até os 3 anos, os pequerruchos são bastante centrados em si mesmo, e não gostam de ceder fácil e compartilhar espaço e bens pessoais. É a hora de evitar birras e choros e convencê-los a dividir, enfatizando a alegria que brincar em conjunto traz.  Na idade escolar, a percepção dos grupos sociais é bem clara já, e a tendência são os "clubes do Bolinha e da Luluzinha". Então vamos incentivar a negociação e a argumentação, que, novamente, começa em casa. Um erro que traz consequências graves para a vida adulta é os pais darem sempre razão aos seus filhos, não admitirem que eles sejam contrariados e que os professores, principalmente, os corrijam. Isso nada mais é que projetar sua soberba nos filhos, como se eles fossem prorrogações suas, e não indivíduos. O resultado é o que vemos por aí com lamentável frequência: pessoas egoístas, que não reconhecem seus defeitos e que, portanto, não tentam melhorar, sempre com a ideia errônea de que "eu sou assim, tem que me aturar".

Se os tímidos se recusarem a conviver, ou ficarem ansiosos com as tentativas familiares de interação, é o momento de procurar apoio ou ajuda de um profissional competente, evitando assim problemas futuros, mais difíceis de resolver. Não tenham medo de levar as crianças e jovens a psicólogos, neurologista e psiquiatras. O conceito de que só "malucos" necessitam dessa assistência está completamente obsoleto, além de sempre ter sido uma visão preconceituosa e ignorante. A saúde familiar depende muito dos relacionamentos de amizade externos também, pois esses se projetarão no amor e companheirismo de que um lar necessita.

Thursday, July 26, 2012

Avós e Avôs em outras culturas

Por Agnes Gabriella Milley

Nas culturas africanas, as avós e os avôs são as pessoas mais importantes da família. Na tradição Bantu, quando precisam tomar alguma decisão importante,as avós e os avôs se reúnem ao redor de uma árvore especial para se aconselharem com seus antepassados. Chamada de Árvore dos Antepassados, geralmente é plantada pelo homem mais velho da família.

Os povos lorubás que vieram para o Brasil do Benin, Nigéria e Tongo, tinham em sua cultura akpalô, palavra que significa "fazedora de alô".As akpalôs eram senhoras idosas que andavam de engenho em engenho contando histórias para outras negras e para os meninos brancos - eram "vovós" negras que ajudaram a transmitir sua cultura e a transformar a língua portuguesa. Muitas das palavras usadas pela linguagem infantil nasceram dessa troca entre as akpalôs e os meninos brancos: dodói, miau, au-au, dindinha, pipi, bumbum.

As crianças indígenas têm uma relação muito próxima com suas avós e avôs. Com eles aprendem muitas coisas, como, por exemplo, cuidar bem da natureza, dos animais, dos rios e das plantas. Desde cedo, as meninas cozinham com suas avós, e meninos e meninas aprendem muitas brincadeiras com os avôs.

Para os povos orientais, as avós e os avôs são considerados os guardiões do saber familiar e, por isso, têm um papel fundamental na educação de seus netos. Quando os filhos se casam procuram morar próximo aos pais, para que os netos convivam com os avós cotidianamente. No Japão, diz-se que a morada dos filhos deve ficar a uma distância dos pais que permita levar o missoshio - sopa feita com pasta de soja - sem esfriar.

Texto impresso em folheto que acompanhou produtos da Natura em 2011, por ocasião do dia das Avós e dos Avôs - www.natura.net

Agora fica a pergunta: como nos relacionamos, atualmente, com os idosos, em nossa cultura? Não seria um bom tema para estudo e discussão?

Wednesday, July 25, 2012

Sugestões de presentes para dar no dia dos pais

Por Maria Teresa Serman
Cansei de listar neste blog, e na vida pessoal, presentes de "dias de todos".  São invenções comerciais algumas, muito louváveis, porém, porque congregam a família e proporcionam momentos de afeto derramado, e inesquecíveis.  Não perdem o valor e são indispensáveis.  Sem querer ser ácida, provocam também irritações e cansaço nas intermináveis filas que temos que enfrentar.

As datas são inesquecíveis, quero dizer, não o resto da pantomima que precede e enche (literalmente) o almoço. Então quero propor uma abordagem diferente, com todo o carinho que podemos antecipar, sem deixar de lado o dia principal. Podemos, por exemplo, às vésperas da próxima data - dia dos avós, 26 agora, que não decorre de  uma motivação comercial, mas sim religiosa, pois é dia de Sant'Ana e São Joaquim, os pais de Nossa Senhora, avós do Menino Jesus na terra - doses diárias de ternura, atenção e detalhes de carinho. Depois virá o dia dos pais, que podemos preparar com pelo menos uma semana de antecedência.

Telefonemas, flores, presentinhos (ia dizer docinhos mas os médicos me condenariam; contudo, um pouco não mata); chamar para almoçar; levar para passear; mandar e-mail's; SMS; preparar o prato preferido; programar brincadeiras que alegrem a família no dia D; escolher presentes pelo gosto particular, afetividade, e não preço (mas gastar, se necessário).

Além de escrever on line, o que nem sempre será possível, de acordo com as idades digitais, escrever de próprio punho, muito mais especial, pois a caneta não foi abolida e é menos fria do que o teclado e a tela. Fazer o prato preferido, evocar momentos inesquecíveis, mas que a memória e as mágoas podem ter apagado ou borrado. Visitar os lugares preferidos da infância ou da adolescência, reviver somente as recordações felizes - as tristes deixemos para a vida, que já se encarrega delas. Ou melhor, não permitamos que "a vida" tome as rédeas da nossa vida, dos nossos atos, da nossa mente e coração.

Devemos encarregar um senhor soberano, o amor, colocado e cultivado em nossos corações pelo Amor, o Senhor Pai, que também deve ser lembrado a todo instante, que não tem um dia só, mas todos os dias e seus momentos incluídos. E aí não vai ter importância a procura pelas lojas, a reserva no restaurante, o desgaste da espera e das andanças. Se saber amado, ter essa certeza, não depende de datas, isso deve se sobrepor a elas. Vale até para desculpar os atrasos na entrega dos presentes e o esquecimentos que podem ocorrer. Esse é o dado mais importante de todos, demonstrar o amor, ainda que de modo desajeitado, imperfeito, falho, como nós todos somos.

Tuesday, July 24, 2012

Ideias para Decoração de Sala com inspiração Oriental/Asiática







Aquecer corpo e alma

Por Maria Teresa Serman

Finalmente um pouco de frio! Já estávamos cansados de calor e ansiosos por tirar o mofo dos agasalhos e exibir nossos cardigãs,  trench coats, pashminas, meias sofisticadas e botas incríveis - claro que os últimos adereços se referem ao universo feminino, mas os homens também ficam charmosos com complementos de inverno.

Que venham as sopinhas, os caldinhos e os fondues, acompanhados de vinhos mais encorpados - ontem degustei um  Pinot Noir delicioso, e um outro da mesma marca, que é um blend (mistura) de uvas Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Petit Verdot, e mais uma que esqueci, fantástico! Ambos chilenos, de uma vinícola familiar, a Chocalan. Não são baratos, mas valem o preço para ocasiões especiais. Não estamos ganhando nada com a divulgação, hein? Só repassando um prazer a ser desfrutado.

Por falar em ocasiões especiais, elas acontecem todo dia, pois cada um é uma ocasião especial pelo dom da vida e do amor que o Pai nos dá. Vivemos com se Ele estivesse distante, oculto, sobrevoando as nuvens acima dos aviões. Não, Ele está bem perto, atento às nossas necessidades e dores, mas esperando que renovemos nossos agradecimentos diários pelas incontáveis graças que nos dá, as que percebemos e outras de que nem desconfiamos.

Não pretendo fazer uma preleção religiosa, mas transmitir o resultado de uma pesquisa recente, pra variar norte-americana - benditos sejam, sempre procurando melhorar a vida da humanidade! -, que recomenda, além dos propalados exercícios regulares, alimentação balanceada, mais alguns cuidados específicos com o coração, para minimizar os riscos de enfarto, que são...:
- RIR com vontade e frequência, o que pressupõe enxergar os pequenos detalhes de bondade nos outros e encontrar motivos para manter o otimismo; sair de si, ocupar-se dos demais; bom humor, "please";
- CHORAR, o que parece um contrassenso diante do item anterior. Não significa ficar se lamuriando ou dramatizando tudo, mas permitir-se desabafar, não guardar a tristeza ou frustração dentro de si o tempo todo. Esvaziando um pouco a alma nós a preparamos para muitos sorrisos;
- DEMONSTRAR AFETO, o que deve ir além de beijar, abraçar ou elogiar. Há uma receita para renovar o amor, ou reverter a mágoa, que consiste em listar as qualidades de quem ama, mas com quem se está ressentido no momento. Não precisam ser muitas qualidades, as mais essenciais. Depois disso, diga ou escreva aos donos dessas virtudes, deixando claro que continua a amá-los, e ADMIRÁ-LOS, ainda que tenham se ofendido (ou nós o tenhamos feito) ou distanciado. Façam isso logo, não deixem passar o tempo, que entranha a amargura na alma.

Para finalizar, voltamos ao físico e lembramo-nos da urgência de cremes hidratantes e nutrientes, para rosto, corpo, pés, mãos e cabelos. O frio resseca mais, não se descuidem. É uma recomendação para homens e mulheres, ainda que nós, meninas, precisemos ficar atentas sempre, porque rugas neles podem ser charme; em nós, são sabedoria, vivência, experiência de vida, blá, blá, blá - velhice mesmo!

Monday, July 23, 2012

Como fazer uma Boneca Bailarina em Biscuit para Decoração de Quarto de Menina


Material:

  • 1 bola de isopor(esferovite) de 1 cm de diâmetro
  • caneta permanente
  • 1 bola de isopor(esferovite) de 3,5 cm de diâmetro
  • tinta acrílica marrom e branca
  • massa de biscuit nas cores pele, rosa chá e branca
  • linha de crochê na cor areia
  • palitos de dente
  • pistola de cola quente
  • rolo de abrir massa
  • tule
  • estecas
  • linha e agulha



Pegue a bola de isopor de 1 cm e faça uma bola de massa cor de pele no dobro do tamanho. Envolva a bolinha de isopor e modele até ficar parecendo uma coxinha. Esse será o corpo.Com um molde redondo, corte um círculo de massa branca.



Passe cola na parte interna e modele sobre o corpinho fazendo uma leve pressão. Cuidado para não amassar.Com uma faquinha faça marcas na calcinha como se fosse dobras.

Corte uma tira de massa rosa
 Vamos fazer os sapatinhos 
Para o que será a blusinha corte e estique uma tira de massa rosa chá. Com uma esteca desenhe um pontilhado nas bordas da blusinha. Reseve.
Para os sapatos faça uma bolinha com a massa rosa. Modele um pouco fora do centro como na imagem. Faça um solado com a massa branca num formato que encaixe com a massa rosa. Marque tiras com uma faquinha. Cole a parte branca na parte rosa. Faça dois sapatinhos.


Reserve essas peças por enquanto e vamos fazer braços e pernas.



Faça dois rolinhos, modele o pulso e achate a ponta para as mãozinhas. Dê um picote em V para formar um dedinho.Faça dois rolinhos mais compridos para as pernas e achate uma das pontas usando uma bola de isopor. Isso ajudará na montagem.

Reserve também essas partes para a montagem da boneca e vamos fazer o laço para o cabelo.



Corte um retângulo de massa rosa e corte as pontas em triângulo. Depois una as pontas como na imagem. Faça duas dessas.Com uma tirinha estreita de massa rosa e usando cola quente, una as duas partes do laço de biscuit. Faça vincos para parecer dobras.




Passe a cola quente na parte achatada das pernas e fixe o corpo de um jeito que dê sustentação à bailarina.Passe cola na parte interna da blusinha e fixe no corpo dando a volta. Corte o excesso na parte de trás e ajeite para que fique bem acabado.



Espete palitos nas pernas e fixe os sapatinhos com a ajuda da cola quente. Para ficar mais fofo, faça duas bolinhas e coloque entre a perna e o sapatinho como se fosse uma meia.Corte uma tira de tule rosa de 5cm de altura e 60 cm de comprimento. Alinhave uma das bordas e fixe na cintura da boneca usando um pouco de cola quente.

A explicação de como fazer a cabeça está na próxima etapa com as dicas de como pintar o rostinho. Passe lá e confira.



Coloque um palito no topo do corpinho e encaixe a cabeça com cuidado para não marcar a massa.Com a cola quente, cole os bracinhos nas laterais do corpo. Segure até que fiquem firmes.

Bom, agora já temos o corpo da boneca montado e com vestidinho de bailarina. Agora falta pouco para ela ficar prontinha.

Chegamos na última parte da bailarina, vamos aprender com a Camila como pintar o rostinho e dar um toque todo especial para essa boneca que é perfeita para decorar quartos de meninas. O rostinho vai dar personalidade à boneca. Mas antes, se você perdeu as etapas anteriores, veja como fazer as partes do corpo e como juntar todas elas.



Para modelar a cabeça da bailarina, faça uma bolinha do mesmo tamanho que a bolinha de isopor de 3,5 cm. Depois recubra a bolinha de isopor com a massa.Para o cabelo corte 25 tufinhos de linha de crochê e vá colando um a um na cabeça com a cola quente. Comece colando pela parte de baixo.



Termine colando um tufinho para a franja bem na frente do rostinho. Faça um tufinho mais cheio.Cole o laço no topo da cabeça.



Faça o acabamento cortando e alinhando a franjinha da bailarina.Com um pinta-bolinhas faça os olhos com duas bolinhas para cada olho, como na imagem.



Com uma caneta permanente desenhe os cílios.Desenhe também a boquinha.



Faça as bochechas usando pó de maquiagem.Coloque brilhos nos olhos e nas bochechas pintando bolinhas brancas.

Sua bailairina está quase pronta. Só falta pintar bolinhas brancas no laço da cabeça e na blusinha rosa.


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