Continuando na linha das profissões hoje vamos falar de uma de grande valor e importância para todos nós.Texto de: Isabel RotavaMinha
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escolha de fazer enfermagem veio no terceiro ano após muita indecisão e não foi bem vista por familiares e orientadores da escola. Alguns diziam que era uma opção pouco ambiciosa e outros que trabalharia muito e ganharia pouco. Confesso que tinha pouco conhecimento do exercício profissional apesar de ter mãe enfermeira, nunca tinha tido muito contato com hospitais e não tinha curso técnico, que é muito comum e tem prós e contras.
O entendimento foi sendo construído durante a graduação e nesses três anos
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de experiência profissional. O mercado de trabalho é vasto e permite a inserção em diversas áreas. Eu comecei em uma clínica psiquiátrica particular, fiz plantões em CTI, trabalhei em unidade de internação, embarquei em plataforma de petróleo e gerenciei uma equipe de enfermeiros embarcados. Além de participar de um processo seletivo para uma clínica de estética. Dermatologia, nefrologia, pediatria, enfermagem do trabalho, obstetrícia, CTI e saúde pública são alguns exemplos de especializações que permitem uma maior valorização profissional e salarial. Mas que não substituem o bom conhecimento técnico-científico e a destreza manual, que devem ser adquiridos durante a graduação e aprimorados ao longo de toda a vida profissional.
O trabalho
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de enfermagem envolve sempre as funções assistencial, administrativa, de ensino e de pesquisa. A enfermeira coordena a equipe de técnicos e auxiliares de enfermagem e trabalha em cooperação com as demais equipes de saúde – médica, de nutrição, de fisioterapia, de hotelaria, de psicologia. O relacionamento entre essas equipes determina o sucesso da relação serviço-paciente e cabe à enfermeira, como profissional que permanece durante todo o período, ser o elo destas com o paciente-família, e para tal é preciso que ela domine todas essas ciências.
Equipe médica e estrutura do hospital muitas vezes ditam a escolha por um hospital e não por outro, mas a equipe de enfermagem dá a “cara”
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do serviço. Experiências boas ou ruins com internações hospitalares têm muito a ver com o relacionamento do próprio paciente e de seus familiares com a equipe de enfermagem. E é essa responsabilidade que deve ser entendida pela sociedade e muitas vezes pelos próprios enfermeiros para valorização da profissão. Não por marketing, para que em outra necessidade a família escolha aquele mesmo serviço, mas por entender a visão holística do cuidado. Muitas vezes o tratamento é bem sucedido não só porque o médico acertou a medicação, mas porque o paciente se sente acolhido em suas necessidades (dor, desconforto, angústia, impaciência, medo); a família está satisfeita, e caso contrário, sabe que tem um canal de comunicação com a equipe; o ambiente é terapêutico (luz, som, higiene). E todos esses fatores são de gerência da enfermeira e de sua equipe.
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Portanto pais, não se desesperem se sua/eu filha/o decidir fazer enfermagem. (Não é comum, mas pode acontecer!) É preciso que ela seja bem orientada para que busque na graduação oportunidades de treinar os procedimentos e ter vivências profissionais e que estude muito. Costumamos dizer internamente que precisamos saber um pouco de tudo, mas não é o suficiente. É necessário saber bastante de tudo o que está envolvido no cuidado para que o profissional se destaque e consiga trabalhar razoavelmente e ganhar um salário que permitirá certo conforto, seja chefiando serviços em clínicas particulares, seja através de concursos públicos, ou ainda com o ensino universitário. Para os mais empreendedores há ainda a possibilidade de abertura de consultórios de enfermagem, já comuns na obstetrícia, mas que valem para qualquer clínica com enfoque principalmente na prevenção e reabilitação.
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