A família deve ser uma escola de virtudes e hábitos saudáveis para o corpo e a alma de seus integrantes
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Há uma campanha bem atual, em que setores da mídia - revist
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Não há nenhuma análise séria, empiricamente comprovada e cientificamente embasada, de que filhos únicos apresentam tais desvios. O aspecto principal foi, como já disse, perversa e propositalmente esquecido. O filho único não é, por si só, nenhum desajustado, ou melhor, pode sê-lo como qualquer outra criança que tenha irmãos. O que se deseja enfatizar aqui é exatamente outro aspecto: que o ser humano aprende mais facilmente a compartilhar e conviver quando o faz com seus iguais - no caso, outras crianças a que está intimamente ligado em afeto e presença.
Primos, vizinhos, amigos não são a mesma coisa que irmãos. O perigo de mimar um filho pode existir em qualquer família, mas os pais correrão mais riscos quanto menos filhos tiverem, porque há uma tendência atual de pensar que a criança ou o a
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"Quero dar o melhor que eu possa para o meu filho, e não posso fazê-lo se tiver mais um". Pobre reizinho assoberbado de atividades, sem outra criança a mão para brincar, e até brigar, o que é saudável. Será que as pessoas ainda não se deram conta de que "o melhor" não se resume e nem se fundamenta em coisas materiais?
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Pra finalizar, devo abordar um aspecto mais sofrido, de que ao filho único cabe a missão solitária de cuidar dos pais idosos, muitas vezes doentes. Alega-se que não temos filhos para que cuidem de nós nessa fase, ou que alguns filhos não dividem com os outros esse encargo. Tudo isso é verdade, mas não completamente. Se um irmão não quiser repartir com você o lado mais pesado, paciência, quanto mais irmãos tiver, mais chances de conseguir um ombro amigo. É inevitável que os filhos se tornem pais de seus pais em uma fase da vida. Faz parte dos encargos do amor, por mais doloroso que pareça. E quem melhor do que filhos para zelarem por aqueles que lhes deram a vida?
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