Por ser a maior superfície alagável do planeta, o Pantanal tem população humana relativamente pequena. Ao mesmo tempo, é um dos lugares que mais concentram seres vivos. Só para você ter uma ideia, existem lá mais espécies de aves que na América do Norte todinha e mais tipos de peixes que na Europa inteira! Só entre borboletas, são mais de mil espécies. Sem falar dos famosos répteis e mamíferos. Claro que um lugar assim, que no Brasil ocupa parte dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, é cheio de curiosidades na fauna. O jaú, um tipo de peixe enorme, pode pesar até 120 quilos! Tem onça, ariranha, capivara ... Só a onça-pintada come 85 tipos diferentes de animais por lá. Quer saber mais?
Apesar de ninguém dizer que o pássaro traga bebês, o TUIUIÚ é parente das cegonhas europeias. É também chamado de jaburu, e é a ave-símbolo do Pantanal.
Não é história pra boi dormir: a PIRANHA é um perigo real nos rios do Pantanal. Mas calma. Elas não sentem o cheiro do sangue para ir atrás das presas, como as pessoas costumam pensar. O que chama a sua atenção são movimentos bruscos dentro da água. E elas só atacam quando estão famintas.
Com um dos mais perfeitos organismos já conhecidos, os ancestrais do JACARÉ já habitavam a Terra na época dos dinossauros! A um aventureiro, seria bom saber: para fugir de um jacaré, é melhor correr em ziguezague, pois eles têm dificuldade de mudar de direção. E, se for de noite, um facho de luz paralisa o bicho.
A caça predatória em busca do couro diminuiu bastante a população de jacarés no Mato Grosso. Nos anos 1990, havia cerca de 10 milhões de animais nos 140 mil quilômetros quadrados do Pantanal mato-grossense. Hoje, o número se aproxima de 3 milhões. Mesmo assim, pequena não é exatamente a palavra para definir essa população. É mais ou menos o mesmo número de pessoas que moram em Salvador ou em todo o estado de Alagoas.
TRAVA-LÍNGUA para ler e repetir em voz alta, bem depressa!
Tuiuiú
tuiuiutiza
Tuiuiús
Tuiuiutizam - Conseguiram dizer bem depressa?
BRASIL Almanaque de Cultura Popular – Junho 2012 - Colaboração de Agnes G. Milley
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