Por Maria Teresa Serman
Interessante a palavra atuação... Refere-se, é óbvio, ao ato de atuar, agir, mas pode também significar exercer pressão. Quanto a agir, se faz por palavras e atos, por ensinamentos e exemplos, e estes últimos realmente exercem pressão, subliminar ou diretamente, consciente ou inconscientemente. E a pressão da figura paterna é constante, permanente e indelével. Significa que sempre usufruiremos dessa influência, que a todo momento importante da nossa existência nos reportaremos a ela, e que devemos nos esforçar, para nosso próprio bem, e do afeto que precisamos ter por nossos pais, por mantê-la acima do puro sentimentalismo e apesar dos efeitos talvez nocivos que porventura sofremos.
Pais e mães são humanos, passíveis de erros, mínimos, efetivos e graves, de acordo com sua própria história e condicionamentos. Quando os filhos, geralmente já adultos e amadurecidos, percebem isso, ainda que lhes custe, conseguem desculpá-los e encontrar a paz necessária para eles mesmos serem melhores. Não devemos somente aprender com os próprios erros, mas com os de quem que nos procedeu e dos que de nós descendem - pais podem, e devem, aprender muito com os filhos.
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Li uma vez na revista Seleções há bastante tempo, mas jamais esqueci, que o melhor que um pai pode fazer por seus filhos é amar a mãe deles. A fidelidade aos votos do casamento, a dedicação à família, são aspectos preciosos que entram na memória afetiva e nos conceitos morais dos filhos para sempre. Nestes tempos de tantos casamentos desfeitos e lares desmembrados, com filhos de vários pais e mães, é vital que a figura do pai não se enfraqueça, que ele não seja só o "amigão", mas o timoneiro do barco familiar, o condutor de mão firme e coração atento da formação e educação dos filhos.
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