Muitas vezes é complicado entender a forma de se comportar das pessoas com quem convivemos. Sejam cônjuges, filhos, pais ou avós há no comportamento humano, principalmente no uso que se faz da liberdade, no domínio das paixões componentes que não poucas vezes nos deixam perplexos.
Existe uma ciência chamada teoria dos jogos que procura entender como as pessoas se portam em situações reais por meio de jogos.
Vamos dar um exemplo: suponha que você tem dois filhos de idades próximas e tem uma lata de refrigerante para dividir entre os dois. Uma forma de resolver o problema de maneira que a solução seja quase sempre justa é pedir ao primeiro que divida a lata entre dois copos avisando que o segundo escolhe primeiro o copo que será dele. Esta técnica leva o primeiro a dividir igualmente os conteúdos.
No entanto há uma forma mais cruel, mas que permite pelo menos de maneira hipotética entender as razões por trás de determinadas decisões. Esta forma é chamada de Ultimatum Game.
Nesta modalidade cada um dos filhos teria um copo fixo. Ao primeiro caberia dividir os conteúdos nos copos e ao segundo escolher se aceita ou não a divisão. De antemão os dois devem saber que caso o segundo não aceite os dois copos serão despejados na pia. E portanto ambos ficarão com sede.
Há milhares de páginas escritas sobre este jogo, e podemos continuar a discussão dele neste blog. No entanto gostaria que você leitor refletisse sobre o assunto, escrevesse sua visão sobre o caso nos comentários e voltamos ao tema semana que vem.
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