Percebo que o maior desejo da humanidade tem sido possuir a paz – muitas vezes a qualquer preço. Pede-se a paz na alma, na família, na vizinhança, no país e no mundo.
Passeatas são organizadas, plantam-se cruzes nas praias, abraçam-se praças e edifícios públicos ... Tudo isso em nome da paz. São atitudes boas em si, uma vez que exteriorizam essa imensa ânsia dos homens pela paz, mas eu diria: Só há um jeito!
Tentemos, com sinceridade, aplacar em nossas vidas desejos, sentimentos, atitudes e valores contrários à paz para que ela possa tomar o seu lugar.
Pedro Casaldáliga em seu pequeno, mas belo poema diz tudo isso com a maestria de um grande poeta.
“A paz não é apenas a flor branca
nas pontas de uma vida.
A paz é a raiz e a seiva, é a árvore toda.
A paz é sermos paz, pensando paz,
falando em paz, fazendo paz.
Temos a paz que somos, a paz que damos,
a paz que recebemos d’aquele que é a PAZ.”
Desejo a paz a todos nós, minhas queridas amigas e amigos leitores.
Agnes G. Milley
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