Thursday, June 11, 2009

Dia dos namorados – aprecie com moderação





Nas famílias modernas esta já é uma data para se preocupar com a garotada pequena. Eles levam a sério a comemoração e querem comprar presentes mesmo sem terem o dinheiro suficiente e vão aos pais para completarem a verba e assim darem vazão ao seu romantismo.

Como tudo tem seu tempo e hora, os pais devem dar o devido valor ao assunto de acordo com a faixa etária de cada filho. Esta também é uma boa ocasião para conversar e dar bons conselhos, falando sobre as conseqüências e fins de um namoro.

O namoro é ocasião para se conhecer, descobrir no outro ou na outra se é de fato a futura cara metade. Isto é a pessoa certa para um futuro juntos, casados.É um tempo para buscar conhecer o outro, ver o que se tem em comum e as diferenças, tempo para aprender a amar.
Amar – verbo muito vulgarizado que perdeu seu verdadeiro sentido e hoje é usado para qualquer sentimento de paixão, luxúria ou até um simples desejo. Nós só amamos de verdade quem conhecemos, quase até do lado do avesso. E este amor é fruto de um trato constante, contínuo e com muita conversa.

Bem, escrevo aqui para quem de fato preza a família, a estes me dirijo agora. A escolha para o futuro é difícil e pessoal, mas como pais devemos dar uma ajudinha.

Um jovem de 14, 15 ou 16 anos é ainda muito novo para namorar e se namora que seja algo bem leve, superficial, por ser ainda muito cedo para pensarem em casar. Deste modo os presentes a comprar também devem ser proporcionais, leves, simples, singelos. Representando apenas a amizade de um pelo outro, sem grandes compromissos.

Aliás, lembrei de um recurso que os garotos usavam e acho que ainda usam: Desmanchavam o namoro nas vésperas das festas pra evitar dar presentes, coisa de garotada mesmo. E isso mostra exatamente como estes namoricos devem ser.

Na adolescência os hormônios influenciam muito e provocam muitas oscilações nos “amores” e ora amam demais e outra odeiam demais. Por esta razão não se pode deixar que eles se joguem de cabeça em cada namoro que entrem.

O namoro não é casamento por isso tem seu nome próprio: NAMORO. Não é definitivo, é justamente um tempo de escolha, tempo de selecionar. Quem já cresceu aprendendo a escolher, com critérios bem formados, passará esta fase bem, e no momento oportuno saberá distinguir quem é a escolha certa, o amor verdadeiro que valha a pena passar o resto da vida juntos.
Portanto os pais digam aos filhos:
“ Namorem sim, mas com moderação”.

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