Monday, June 8, 2009

Sogra: Não tão perto que vá de chinelos nem não longe que vá de malas

"Não tão perto que vá de chinelos nem não longe que vá de malas"

Esta frase eu ouvi de uma mulher falando para outra sobre como deve ser a proximidade com a sogra.
Assim nos mostra como deve ser a vida dos filhos depois de casados.  A necessidade do casal de constituir uma nova família, sob a diretriz dos dois apenas.
Não sei por que a frase é voltada apenas para as sogras, tem muito sogro que também assume o papel de intrometido na vida do filho ou filha recém casada.  Mas como a sogra, por ser mulher tem sempre um jeitinho sutil, de se fazer presente, ela é lembrada, todas as vezes que se pensa em perder a privacidade.
Porque não tão perto que possa ir de chinelos?
Vamos visualizar a sogra morando bem ao lado, não haveria conversa que não participasse, nem partido que não tomasse ao ouvir alguma discussão entre o casalzinho novo. A voz da experiência não ia se segurar e seriam sempre alfinetadas para todos os lados.
Não se ofendam as sogras, pois não são todas assim, claro que não! Porque não?
Porque existem muitas que moram a uma meia distância deste casal e não convivem o dia a dia deles de forma tão cirúrgica, incisiva.

Mas cuidado: Também não tão longe que vá de malas. Esta é outra forma bem difícil de conviver, quando se mora muito longe , o casal corre o risco de ter que hospedar a sogra por muitos dias nestas viagens de passeio.
Falando sério, depois de toda esta descontração, as sogras estão bem mais cuidadosas no que se refere a intromissão na vida dos filhos casados. Hoje só restam os mitos, as sogras são mais humanas, sociáveis, amigas. Mas não custa dar uma ajudinha as futuras sogras quanto ao novo comportamento.
A sogra deixou de participar ao lado das vilãs como as madrastas.  Elas tentam até tomar mais o partido das noras e dos genros no caso de presenciar alguma desavença entre o casal.
Vamos às novidades:
 
- O primeiro aspecto que a sogra deve desenvolver é o de saber fazer-se de surda – conhecem os 3 macaquinhos? Nada ouço nada vejo nada falo? É por aí o caminho.
- Nunca tecer comparações, principalmente se o assunto é comida, nada de viver dando receitas ou ensinando a nora a cozinhar. Deixe que ela aos poucos vá vencendo a barreira do preconceito e pega uma receita aqui ou ali e se apresenta como uma verdadeira revelação culinária.
- Ser mais amiga da nora ou genro, tratando –os bem e sendo amável de verdade, sem “forçar a barra”.
É preciso esforço para mudar a imagem tão denegrida destas santas senhoras: As sogras


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