Namoro por interesse?
1 - C. L. diz: Dra o na
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RESP: Cara Sra. C.L. Sua filha tem amigas? Convive com elas ou devido ao namora, afastaram-se? Faz esportes, estuda, viaja com os pais?
Com relação ao namoro, penso que já devem ter conversado bastante com ela e o momento agora é de silenciar. Não imaginem as pretensões do rapaz- a imaginação é traiçoeira e pode obscurecer uma observação menos apaixonada e mais real.
Acalmem-se e silenciem por algum tempo, apenas observando, esforçando-se por ser simpáticos ao rapaz, convidando os dois para saírem com vocês e assim poderem avaliar sua reações,quando estão juntos, como se comportam à mesa, como se relacionam com estranhos. Isto porque se vocês enquanto pais insistem em falar com a filha apenas o negativo do namorado e que não gostam dele, só reforçarão a posição radical dela a favor dele e contra vocês.
Se tentarem não falar, não fazer comentários deixando que ela mesma reflita, pode ser que espontaneamente ela pondere o que já foi falado pelos pais e se decida por aguardar um tempo antes de namorar.
Por outro lado, esforcem-se por abrir os horizontes do rapaz, acenando com cursos paralelos, oportunidades de estágio dentro do curso que faz, querendo ser simpáticos e acolhedores, sem pré-julgamentos.
Sobretudo, se tem uma Religião, rezem. A oração dos pais pelos filhos é sempre muito preciosa!
Estejam serenos, não dêem ao fato um caráter se drama- afinal ela é uma adolescente, filha única e certamente quer ser sempre o centro das atenções da família, mesmo que seja por algo que desagrade os pais... Um abraço e pode voltar a falar comigo se desejar. Mannoun
Falta de educação ou doença?
2 – A. diz: Dra M
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RESP: Olá, A. Desarme-se e não considere doença em sua filha o que é - a meu ver- conseqüência de falha educacional. Não sei a idade dela, mas a mãe necessita resgatar sua autoridade, calando-se, não discutindo nem respondendo às agressões. Silenciar - sem lágrimas ou ares de sofrimento- é sempre mostrar que não se está disposto a altercações, ao menos naquele momento. O pai não deve interferir ao presenciar cenas como as que me descrevem na pergunta, porque esta atitude só reforça o fato (diante da filha) de que a mãe não é capaz de se impor. O assunto entre mãe e filha deve ser resolvido entre elas. Sua filha deve praticar esportes, especialmente coletivos, para que aprenda a conviver, socializar-se, comunicar-se de forma saudável, utilizando na prática esportiva, as energias gastas com a agressividade. A mãe poderia procurar uma ajuda psicológica para saber como lidar a filha - que acham? Se não respondi satisfatoriamente, continuo às ordens. Atenciosamente, Mannoun
Colégio interno resolve problema de educação?
RESP: Cara M. da G., nada de chorar, por favor! Aos 15 anos sua filha se agride a si mesma, e se usa esse palavreado, agora que está na idade de se identificar com a figura materna, pode ser que imagine não conseguir chegar aonde a senhora chegou, e não concorde em que tenha espontaneamente abdicado da profissão e do prestigio que dali poderia advir, em prol de construir uma família...
Não responda, peça ao pai que não interfira, fique silenciosa, não chore- por favor! Esta atitude só trará mais sofrimento para ambas e diminuirá sua autoridade...
Saia de perto à hora das agressões. Vá ao banheiro, saia de casa, vá para outro local- deixe-a falando sozinha para que o eco de suas palavras a ajude a refletir...
Colégio interno não é a solução. Em casa é que ela deve estar embora incomode, pois pode ser que seja exatamente o que ela deseje - mostrar o quanto suas atitudes determinam respostas dos familiares e que no fundo, ela é quem manda ou comanda... Recomendo esportes coletivos, sugeridos por alguém que tenha influência sobre ela. O contato com outras pessoas, o gasto saudável de energias, ou quem sabe, daqui algum tempo (não agora) um intercâmbio cultural?
Volte a exercer a medicina, caso lhe seja possível, num trabalho voluntário ou numa creche ou junto a idosos. Isto lhe fará muito bem e - sem dúvida- beneficiará a muitos!
Pode voltar a falar comigo. Continuo às ordens! Um abraço, Mannoun
Não quer ir a escola
4 - I. B. di
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RESP: Cara I.B. sua filha é única? Vocês têm familiares com que ela se entenda bem?
Quando ela saiu de casa, como foi que retornou? Alguém foi buscá-la ou voltou por conta própria? Contou onde esteve e com quem?
Estas questões são muito importantes porque sua atitude vai depender das respostas que puder dar.
Sugiro que procure um Serviço Público - conhece o NESA, um Serviço de atendimento ao Adolescente no Hospital da UERJ, no Maracanã ? Ali você pode ser atendida e expor a situação, pois há um Serviço de atendimento completo, com Assistente Social, Psicólogos, Médicos que lhe darão toda uma orientação. Como ela já saiu de casa por 3 vezes, necessitará um bom exame médico, exames de sangue, pesquisa de infecções, inclusive Doenças Sexualmente Transmissíveis e AIDS, o que pode ser feito lá mesmo. Além disso, não querendo mais ir a Escola, o Conselho Tutelar deve ser informado porque a responsabilidade devido ao fato dela ter 13 anos é totalmente da mãe, uma vez que os pais são separados e ela está em sua companhia.
Não pense, por favor, que estou fazendo terrorismo- situações como a que me relata estão acontecendo - infelizmente! Com bastante freqüência e este é o caminho que adotamos nos atendimentos.
É preciso agir com a maior rapidez, até porque é isto que os Adolescentes esperam de nós, sem dramas, sem lágrimas, sem reclamações ou vitimismos, mas com carinho e firmeza- ATITUDES!
Geralmente dá certo e pais e filhos se acalmam, refletem, voltam a se entender porque são acompanhados por Profissionais que querem ajudar e tem preparo técnico para o fazer .
Fico às suas ordens caso queria voltar a falar comigo. ok ? Um abraço, Mannoun
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