Queridas e queridos leitores,
Era tão mais fácil antigamente quando o masculino abrangia também o feminino no tratamento. Eu diria então: “Queridos leitores” e todos estariam contemplados. Quero igualmente bem a todos e a todas, mas tenho usado o feminino primeiro nas minhas saudações simplesmente por achar que mais amigas do que amigos leem minhas “historinhas”.
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Bem,... regressei feliz de minha rápida viagem. Correu tudo melhor do que eu esperava . Houve apenas um pequeno contratempo nos aeroportos, aliás dois. Ao passar pelo Raio X no aeroporto Santos Dumont, no Rio , a campainha tocou e fui instruída a tirar os sapatos. Por sorte, achei logo uma cadeira para sentar e calçar-me, mas na volta, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, por causa de problemas climáticos, os voos estavam suspensos e o aeroporto estava abarrotado de passageiros. Não havia um só lugar para sentar. Imaginem só: eu, descalça, em pé no saguão, com os sapatos na mão. Ninguém se incomodou com minha bizarra situação. Olhei em volta e vi uma porta aberta. Atrás de uma escrivaninha um funcionário desocupado lia um livro, tranquilamente. Não gostou da interrupção. Ficou zangado mesmo! Brigou até comigo só porque pedi licença para sentar- me na cadeira vazia do outro lado de sua mesa para calçar meus sapatos. E, sabem por que a campainha do Raio X havia apitado? Por causa dos seis mínimos ilhoses de metal de minhas elegantes botinhas que eu havia comprado para ficar bem na viagem.
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Depois disso fiquei observando o ambiente. Todos, menos 1% talvez, vestiam preto. Tinham malas de rodinhas e mochilas pretas, e “notebooks”, também pretos. Poucos falavam com alguém a seu lado, mas os que não estavam digitando algo muito importante, falavam nos seus celulares. Alguns liam grossos livros adquiridos ali mesmo na livraria do aeroporto. Best Sellers!
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Em fevereiro, embarquei para o exterior no Aeroporto Internacional. Tom Jobim, no Galeão, RJ. Que diferença! Aquele, decididamente, não era o ambiente habitual de executivos, mas sim de famílias coloridas e barulhentas partindo de férias para algum lugar fascinante. Era também o lugar de agitados guias de turismo e de seus agitadíssimos grupos de jovens com destino a Disney. Muito riso, muita alegria.
Fiquei retida no Aeroporto de Congonhas em SP, por quase 5 horas. Lá, nem o barulho era colorido. Os avisos repetitivos anunciando embarques, mudanças de horários, chamadas de todo o tipo eram ininterruptos.Oh! Alto-falantes! Não consegui concentrar-me em leitura ou qualquer outra coisa. Tive bastante tempo para observar e absorver. Cheguei bem ao Rio, embora um pouco cansada.
Prometo falar de algo bem diferente na próxima postagem. Até breve.
Agnes G.Milley
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