Por Maria Teresa Serman
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"Quem encontra um amigo encontra um tesouro", diz a Bíblia. Esse "encontro" pressupõe atitudes fraternas de ambas as partes, embora, em certas épocas, uns deem mais de si do que os outros, é normal. Depois a balança se equilibra. Importante também é esclarecer que alguns colegas podem se tornar amigos às vezes para toda a vida, mas nem todos, por afinidade ou circunstâncias. E, de novo o nosso "mantra": não adianta querer que seus(suas) filhos(as) sejam sociáveis se você é fechado em si mesmo e se nega a uma convivência generosa e aberta, porque o exemplo de amizade fiel dos pais mostra naturalmente como é importante conservar as próprias.
Porém, cuidado. Não se pode transformar uma criança introvertida e até tímida em estrela da festa. Não force, incentive. Se ela ou ele demonstra algumas preferências, chame estes para sua casa, onde se sentirão mais à vontade, ou leve-os para passear, deixando que eles escolham quem preferem convidar, desde que com a sua aprovação. Não os ensinem a julgar as pessoas, mas a perceber aqueles que têm valores em comum com sua família.
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Se os tímidos se recusarem a conviver, ou ficarem ansiosos com as tentativas familiares de interação, é o momento de procurar apoio ou ajuda de um profissional competente, evitando assim problemas futuros, mais difíceis de resolver. Não tenham medo de levar as crianças e jovens a psicólogos, neurologista e psiquiatras. O conceito de que só "malucos" necessitam dessa assistência está completamente obsoleto, além de sempre ter sido uma visão preconceituosa e ignorante. A saúde familiar depende muito dos relacionamentos de amizade externos também, pois esses se projetarão no amor e companheirismo de que um lar necessita.
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