Meu irmão, se queres viver bem, procura passar o resto dos teus dias sem perder de vista a morte. Essa é um dos convites que Santo Afonso Maria de Ligório (1696-1787) fez no seu livro “Preparação para a morte”.
São Francisco de Assis (1182-1226) versava no seu
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Louvado seja Deus na mãe querida,
A natureza que fez bela e forte:
Louvado seja pela irmã Vida
Louvado seja pela irmã Morte.
É bonito como as pessoas que foram grandes exemplos de santidade encaram a morte não como a “indesejável das gentes”, mas como um alerta suave e feliz de que a vida humana é esperança.
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No Ângelus de 2 de novembro de 2008, o Papa Bento XVI citou Santo Agostinho (354-430), que dizia que todos os seres humanos querem ser felizes. Nessa esperança universal, comum aos homens de todos os tempos e lugares, o Papa afirmou que a expressão "vida eterna" pretende dar um nome a esta expectativa insuprimível: não uma sucessão infinita, mas o imergir-se no oceano do amor infinito, no qual o tempo, o antes e o depois já não existem. Uma plenitude de vida e de alegria: é isto que esperamos e aguardamos do nosso ser com Cristo”.
O Dia de Finados, que há vários séculos a Igreja instituiu após o Dia de Todos os Santos, é mais grave do que o seu predecessor no calendário; porém faz parte de uma mesma cronologia da esperança.
Num dia meditamos sobre a glória da eternidade na comunhão dos santos, e no outro dia somos incendiados pelo de desejo de que as almas participem dessa festa. No Dia de Finados, lembramo-nos especialmente de nossos entes queridos falecidos, mas a
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Portanto, guardemos no coração mais algumas palavras que o Papa disse naquele dia na Praça de São Pedro: a esperança cristã não é apenas individual, é sempre também esperança para os outros. As nossas existências estão profundamente ligadas umas às outras e o bem e o mal que cada qual pratica atinge sempre também os outros.
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