Atualmente o conflito entre as gerações é menor, mais setoriza
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Aqueles que tiveram queixas de seus pais pelas reclamações quando ao jeans ou ao cabelo grande hoje reclamam das calças caídas dos seus filhos, do messenger e do facebook. Os conflitos entre gerações não passam de moda, se transformam.
Os pais de hoje discutem com seus filhos mais ou menos o que discutiam os seus pais com eles? E sobre o quê discutem? São os mesmos problemas de 25 ou 30 anos atrás?
Quem já ouviu estas frases: "Essa juventude está estragada até ao fundo do coração. Os jovens atualmente são vagabundos e ociosos. Eles jamais serão como a juventude de antes. A juventude de hoje não será capaz de manter a nossa cultura." sabe do que estamos falando. Porém, por mais atual que pareça, esta reflexão foi escrita em um v
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descoberto nas ruínas da Babilônia, com mais de 4.000 anos de idade.
Isso demonstra que uma visão pessimista da juventude e o conflito de
gerações não são uma coisa da sociedade moderna ou pós-moderna. As discussões e desavenças entre pais e filhos, principalmente durante a adolescência, remontam a tempos imemoriais. As diversões e a moda sempre foram uma fonte de conflito entre as gerações, apesar de que cada geração de jovens se faz a promessa de que não ocorrerá o mesmo com seus filhos. Mas logo, convertidos em pais, se comportam da mesma forma que seus genitores.
Motivos de discussão freqüente:
- 40% dos pais discutem com o seu filho ou filha sobre a falta de ordem em seu quarto;
- 28% frequentemente têm conflitos pelos modos dos seus filhos;
- 26% discutem com seus filhos por estes não ajudarem nas tarefas domésticas;
- 23% das vezes brigam pelas notas e desinteresse nos estudos;
- 16% têm frequentes discussões sobre comida;
- 15% discutem pela hora que os jovens chegam a casa;
- 11% discutem pela maneira de eles se vestirem ou se pentearem;
- 6% têm conflitos devido a gastos e a dinheiro;
- 4% muitas vezes discutem por suas crenças e questões de religião.
Os sociólogos oferecem justificativas, garantindo que 20 ou 30 anos é muito tempo, e que as culturas
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São muitas as vozes que enfocam o assunto de modo diverso - pensam que as discussões entre as gerações persistem porque são algo quase inato e inclusive se repetem sempre os motivos de conflito (costumes, formas de entretenimento, relacionamentos, etc.), mas agora com menos intensidade, porque a sociedade e as famílias estão mais permissivas, se compreendem mais as alterações emocionais dos adolescentes e os pais não gostam de tensões em casa, acabando por calar e consentir. Qual a sua opinião?
Fonte: La Vanguardia
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