![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHSNbpPx3Wp3wwgIJLZiSzzSNLjPovL7i2VPcfxs7tIp4NoF-XS_ZvWUQvrrZ7ZkkVKCrdQiOKUyTXClDJ6lecE_H4_6XYzgjx4SII_75PIuHjRwhINjCeFUa5wbJa3IzPhfdhAlDo2SI/s320/filhos08.gif)
Minha nora me enviou um artigo bem interessante que coloco aqui uma parte, para mostrar alguns exemplos interessantes, que podem nos ajudar na hora de agir com a garotada. http://veja.abril.com.br/170609/p_110.shtml
A Dra Cássia nos diz que: “a educação financeira das crianças não se resume a ensiná-las a poupar” - "Elas precisam aprender também como gastar o seu dinheiro.”. A cada fase da infância e da adolescência, amplia-se a capacidade de compreender o valor das coisas e planejar a vida financeira de curto, médio e longo prazo. Não transmitir informações na hora certa e da forma adequada significa aumentar o risco de que o adulto tenha uma relação ruim com o dinheiro.
O artigo mostra 4 fases distintas de idades e seu modo de agir:
1ª - De 5 a 7 anos
A capacidade de entender questões relacionadas a dinheiro ainda é pequena. A
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgY5th-HCTZ_EtaHYOOKKVVInOEOfaIxDEXoQCO5EFdhQliAGnH2YycbhtBYXb25qMldpB_GgOZCTeyov2k421-Py0UcEGpO9O0rn1_aORzyvBhv4Cyy7Ht4q_-uM4MLHHnQ2J5wPiaTJ0/s320/guia1.jpg)
2ª - De 8 a 12 anos
Nessa fase surgem as primeiras comparações com a situação financeira dos amigos. Roupas e acessórios de marca passam a fazer parte da lista de vontades dos filhos, e é comum que eles perguntem sobre as finanças dos pais. Ainda não entendem situações complexas como dívidas da família
3ª - De 13 a 17 anos
O adolescente já tem alguma capacidade de compreensão, organização e planejamento em médio prazo o uso do dinheiro. No entanto, ainda tem dificuldade com o manejo em longo prazo.
4ª – De 18 a 21 anos
Ele já é perfeitamente capaz de assumir sua vida financeira, fazer escolhas e ser responsável por seus atos
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrl0xUE3QMihNpdL6Fr05MrTgnjG3e0JEE2Wfv-a3j0a2KCdZs71QlC9_oeisYIXGlE_NL0zedkxEUz_B3X-dTBVrF62hpVg8inby5oUeBTP45gD_mdoeOE4kwo9SViABxLg_u7mvFPMU/s320/dinheiro-da-crian%C3%A7a-e-do-adulto-thumb555677.jpg)
Com esta divisão ela vai mostrando alguns erros que cometemos com as crianças e adolescentes em algumas situações distintas.
Exemplo de erro na 1ª fase: pôr o filho a par de todos os detalhes da situação financeira da família – quanto os pais ganham, quanto custa cada coisa da casa, quais as dívidas
Por que os pais o fazem: acreditam que a criança deve, desde cedo, conhecer a realidade financeira da família para que entenda que é preciso economizar
Por que está errado: se os pais começam a detalhar contas, gastos e dificuldades, as crianças podem entender que custam muito caro à família e ficar angustiadas. É comum que comecem a dizer que não precisam de determinadas coisas – um comportamento que os pais acham "bonitinho" mas que, nessa faixa etária, costuma ser sinal de ansiedade
A estratégia correta: a criança precisa de exemplos práticos para começar a entender o valor das coisas. Se a família vai viajar nas férias, já é um bom começo pedir a ela que participe das economias da casa naquele momento específico
Exemplo de erro na 2ª fase: abrir uma poupança para aplicar a mesada do filho – e impedi-lo de mexer nesse dinheiro
Por que os pais o fazem: porque acreditam que é importante ensinar os filhos a poupar desde cedo
Por que está errado: parte do processo de aprender a economizar dinheiro é saber como gastá-lo. E isso inclui fazer escolhas e, eventualmente, arrepender-se delas
A estratégia correta: até os 11 anos, a melhor maneira de ensinar a poupar é estimular objetivos de curto prazo. Um exemplo: se a criança quer comprar figurinhas e pre
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL_Qoe4rt-S44PCPNHsicXFqxaZMv_XyaVLWWYFwIUwMRuqIByI20y1sBWHlyeCCXccTpgL28jxf0oq3iJ9DLLJpBuj8dKtEkpaGOCwuQCfuVHZwKhdwXf8gOwE8c_xK5VteVSrNiv9OM/s320/dinheiro-da-crian%C3%A7a-e-do-adulto-thumb555677.jpg)
Exemplo de erro na 3ª fase: dar ao filho adolescente um cartão de crédito
Por que os pais o fazem: porque acham que os filhos já têm maturidade suficiente para usá-lo
Por que está errado: o cartão de crédito ensina somente a gastar e nunca a economizar. Isso solapa o aprendizado da poupança, que é especialmente importante na adolescência
A estratégia correta: o cartão só deve ser introduzido a partir dos 18 anos e, ainda assim, em uma conta conjunta com um dos pais. É a forma de acompanhar de perto a relação do filho com os gastos. Se o cartão for necessário antes dessa idade, como no caso de viagem, é bom dar a ele primeiro um cartão de débito. Fica mais fácil controlar o que entra e o que sai.
Exemplo de erro na 4ª fase: dar mesada ao filho com mais de 21 anos
Por que os pais o fazem: como os filhos estendem cada vez mais a permanência na casa dos pais, muitos continuam a tratá-los como dependentes, ainda que já sejam maiores de idade e recebam o próprio salário
Por que está errado: o jovem não se sente estimulado a trabalhar. Muitas vezes o salário é inferior ao que recebia dos pais. Frustração e acomodação no início da vida adulta comprometem o amadurecimento
A estratégia correta: é importante que, a partir do momento em que entra na faculdade e começa a fazer um estágio, o filho assuma pequenas contas ou despesas da família. Pode ser a própria conta de celular, a gasolina do carro ou mesmo o pão que compra todos os dias pela manhã.
Estas são boas dicas que podemos usar com nossos filhos e ajudá-los a fazer bom uso do dinheiro.
No comments :
Post a Comment