É saudável que mães e p
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Porém, não se pode confundir preocupação com desespero, nem zelo com paranoia. Às vezes, na ansiedade do cotidiano, pais e filhos não conseguem se entender. Os filhos, ainda muito jovens, não conseguem expressar suas expectativas e os pais, temerosos, procuram coisas no mundo para culpar. Os adultos descobrem bodes expiatórios e culpam a televisão, a internet, os videogames, a modernidade, a pornografia, o governo e a falência educacional pelo mau comportamento dos filhos.
A televisão
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Adianta muito pouco controlar aquilo que é apenas um "objeto". Um nostálgico pode dizer que no seu tempo não havia tanta pornografia e, na tentativa de pensar numa solução para o problema, essa pessoa poderia sonhar com a proibição da venda e circulalção de todo o tipo de material pornográfico. Porém, ainda que esse bom nostálgico visse a sua utopia realizada e não houvesse mais pornografia na internet e nas bancas de revistas, ele não solucionaria o problema chave, que é o do exercício desordenado da sexualidade entre os jovens.
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Mesmo que ainda não sejam sábios, crianças e adolescentes tem o correto sentimento de que há algo de incompleto nas conversas nostálgicas dos pais sobre os costumes do
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Mais importante do que mapear "inimigos da família" em instrumentos, objetos e contingências, é educar os filhos para que as suas vontades sejam bem ordenadas. Um filho ter a certeza de que é amado, ouvido e respeitado contribuirá muito mais para que ele seja obediente à autoridade paterna, e feliz em suas livres escolhas, do que se for apenas um ouvinte das lamúrias dos adultos sobre o mundo.
Certa vez, pediram que o grande escritor inglês G.K. Chesterton escrevesse sobre "O que há de errado com o mundo". Ele encaminhou para o editor apenas uma palavra: "Eu". Da mesma forma, às vezes é interessante que os adultos coloquem a si mesmos como aquilo que está errado com a própria família.
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