A colaboradora do blog Maria Teresa, numa resposta ao meu comentário sobre o texto "Nadar contra a corrente", disse:
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"A "herança do crime" - o machismo - ainda está muito presente nos homens, mas é inconfessável, pois pega mal. Agora os homens passaram, na aparência pelo menos, para o lado oposto e perderam o cavalheirismo e a visão de delicadeza (e pureza, infelizmente) que as mulheres lhes inspiravam".
Os homens de hoje, principalmente os jovens, me parecem mais sensíveis. Porém, é preciso questionar alguns desses novos sentimentos que, aparentemente, visam corr
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O homem sensível de hoje pode cometer tantas infelicidades como o machão de antigamente. Existe uma sentimentalidade nos novos homens que se reflete na própria cultura.
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Respeita-se mais a condição da mulher e isto é bom. Mas esse respeito me parece muito mais inclinado a contingências igualitárias de nossa época do que a uma tentativa real de se inspirar pela delicadeza feminina. Querer que as mulheres sejam como nós é muito pouco ainda. Dá a entender que o desejo social para com a condição feminina reside apenas nos fatores que elas possam se parecer com os homens. Desejam que elas tenham os mesmos postos de trabalho, os mesmos salários, as mesmas oportunidades de satisfação de prazeres e a mesma independência. Essa igualdade política entre homens e mulheres ainda me parece condicionada às velhas coisas que o mundo dos homens inventou há tempos. Ou seja, por mais que os homens possam ser mais sensíveis, ainda existe o desejo antiquado pelo mundo regido por preceitos masculinos. O machismo continua, firme e forte. O pensamento politicamente correto fala em igualdade, mas é bom lembrar que é uma igualdade nascida do ponto de vista masculino.
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Só é possível respeitar a verdadeira condição da mulher se permitirmos que elas sejam, simplesmente, mulheres. Buscar igualdade de direitos é apenas um primeiro passo. E um passo instrumental, ainda por cima. A mulher está além de ser uma mera igual ao homem. Entender uma mulher é difícil, mas se deixar inspirar pelas suas virtudes natas é um bom desafio. Para uma civilização sadia, é preciso que as grandes virtudes femininas sejam soberanas.
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